'Chegava em casa estraçalhado emocionalmente', conta ex-diretor de escola
De uma salinha na parte administrativa da escola, ele decide quase tudo: falta de papel higiênico, briga entre alunos, problemas de professores e questões burocráticas com a Secretaria de Educação. Mas quem é esse personagem que aparece nas nossas lembranças da infância como o temido chefe do colégio?
Diretor por dez anos, Ponzeto se aposentou e decidiu contar o cotidiano dessa função. Ele acaba de publicar o livro de crônicas "Diário de um diretor de escola", com histórias ficcionais sobre o dia a dia da profissão."Eu chegava em casa todos os dias estraçalhado emocionalmente, é muito pesado, muito desgastante. Você trabalha com os extremos: a ingenuidade de uma criança e a canalhice de alguém que comete alguma irregularidade. Pensei várias vezes em desistir", afirma Luiz Benedito Ponzeto, 67.
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