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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Crime passional

A imprensa costuma chamar alguns casos de "crimes passionais", como se eles tivessem sido movidos por amor. Não são. Amor não mata; o que mata é a sensação de poder que o ex-parceiro tem sobre a vítima. O criminoso tem certeza que a vítima lhe pertence. "Se ela não for minha, não vai ser de mais ninguém." É a completa desumanização da mulher, transformando-a em um objeto sobre o qual alguém tem propriedade, pelo simples fato de algum dia eles - proprietário e objeto - terem sido um "casal".

Leia "´Crime passional`: não é amor, é poder", novo texto de Nádia Lapa para o Feminismo Pra Quê?:
 http://bit.ly/1bz8Jhb

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