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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Só 1,6% dos moradores de favelas têm diploma universitário, diz IBGE

Levantamento foi feito com base no Censo de 2010. Em relação à população residente em outras áreas urbanas, essa proporção era de 14,7%

REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIA BRASIL, AGÊNCIA EFE E ESTADÃO CONTEÚDO
06/11/2013 12h29
Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro (Foto: Jasper Juinen/Getty Images)
Somente 1,6% dos moradores de domicílios irregulares, como favelas e assentamentos, tinham diploma universitário no Brasil em 2010. Em relação à população residente em outras áreas das cidades, essa proporção era de 14,7%. Os dados fazem parte da pesquisa Áreas de Divulgação da Amostra para Aglomerados Subnormais, lançada nesta quarta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O estudo classifica de aglomerados subnormais o conjunto de, no mínimo, 51 unidades habitacionais carentes de serviços públicos essenciais, em terreno de propriedade pública ou particular, em geral, de forma desordenada ou densa. Segundo a pesquisa, o Brasil tinha em 2010, mais de 3,2 milhões de domicílios particulares permanentes em 6.329 aglomerados. 
A nova pesquisa usa dados do questionário da amostra do Censo 2010, aplicado em mais de 6 mil domicílios brasileiros para diferenciar com mais detalhes a vida nas favelas e nas demais áreas da cidade. Segundo o pesquisador da Coordenação de Geografia do IBGE, Maurício Gonçalves e Silva, trata-se do primeiro estudo que aborda as dimensões das discrepâncias sociais e educacionais entre moradores de favelas e de outras áreas urbanas do Brasil

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